O início desta semana será decisivo para o futuro das campanhas de Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PSL). Líderes nas intenções de votos, senhores da polarização, eles determinarão os rumos de suas equipes diante de duas situações inéditas: um está preso e outro em uma cama de hospital.
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É da carceragem da PF em Curitiba que Lula deve confirmar o nome de Fernando Haddad como o cabeça de chapa. Em seguida, o primeiro ato de campanha de Haddad poderá ser em Porto Alegre, em consideração à vice, Manuela D’Ávila (PCdoB). Quem tem juízo no PT tem pressa. Embora a defesa tenha solicitado mais tempo para a substituição, a Justiça Eleitoral não deve topar.
O ministro Luís Roberto Barroso acabou com a farra do programa eleitoral e proibiu a exposição de Lula como candidato.
Em São Paulo, os conselheiros de Bolsonaro se encontram para determinar os próximos passos nas redes sociais e nas ruas. O desafio de Bolsonaro é manter os holofotes depois que passar a natural comoção com o atentado.
DEIXA ASSIM
Emedebistas experientes comentam que, se o pré-acordo de recuperação fiscal do Estado com a União ainda não foi assinado, o melhor é esperar pelo fim das eleições. O argumento é que aparecer em uma foto ao lado do presidente Michel Temer só serve para “queimar o filme” do governador Sartori. Amanhã, o vice-governador José Paulo Cairoli tem reunião com o ministro Eduardo Guardia (Fazenda).
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