O Campeonato teve mais sorte que juízo e teremos uma final de turno. Com os pontos corridos e o predomínio da Chapecoense era bem mais provável que tudo estivesse definido antes mesmo desta última rodada. Pelo simples fato que a corrida de pontos corridos é para apenas uma vaga, para apenas um vencedor.

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Mas o futebol tem seus caminhos e a Chapecoense não conseguiu liquidar neste penúltimo jogo e o Criciúma aparece como ótima surpresa. É uma final em que o Verdão tem todas as vantagens, mas vai encarar uma equipe que pressiona muito na busca do gol.

O Criciúma é um time agressivo taticamente, enquanto que a Chapecoense parece ser mais fria em campo. Apesar da vantagem, pelas características das equipes, o jogo promete ser muito bom, com tensão, rivalidade, emoção e estádio cheio.

Segunda final

Avaí e Inter de Lages são as surpresas do turno. São fatos positivos deste início de temporada. O Avaí, dentro de um quadro muito negativo, soube ressurgir com competência no Departamento de Futebol.

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Bons jovens valores da base, como Caio César, Gabriel e Braga; boas contratações como o goleiro Renan e o lateral direito Renato; e boa liderança, com William em campo e o técnico Raul Cabral fora dele.

O Avaí deixou sua torcida orgulhosa e agora vai lutar por uma possibilidade de um terceiro lugar de turno num confronto direto diante do Inter. O time da Serra tem o conjunto como ponto forte. Sem medalhões, como em 2015, o Leão Baio teve em Waguinho Dias, um técnico que definiu um bom padrão de jogo à equipe.

Decepção

O Figueirense entrou no campeonato como favorito e vem frustrando o torcedor. No início a própria diretoria do clube se mostrava insatisfeita com as projeções e analises que colocavam a Chapecoense como ?a mais favorita?. O que aconteceu foi que o time do oeste do estado fez o que se esperava dele e o Figueirense deixou o bonde passar. Alguns motivos estão claros.

Os motivos

A reposição dos atletas que saíram na virada do ano não foi boa. O Figueirense não contratou nenhum jogador que tenha trazido reais soluções para o time. Foram apostas, que juntas não vingaram e não conseguiram formar uma equipe, um conjunto. Depois a combinação da definição da permanência de Hudson Coutinho e saída rápida dele do comando técnico.

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Está claro que não era ?o responsável? pelo mau rendimento da equipe. Por fim, o desgastante processo de negociação do atacante Clayton. Foi algo que se arrastou por um bom tempo, consumiu as energias da diretoria e provocou indecisão no time e no grupo. O Figueirense já está se remontando para o returno, mas corre o velho risco do encaixe do time e do entrosamento.