Da luta pelo acesso pela obrigação de somar quatro pontos para se livrar do risco de rebaixamento. A fase é tão ruim que faz o Figueirense traçar nova meta com a Série B. O objetivo por todo o primeiro turno era de terminar o ano entre os quatro primeiros colocados. Porém, na reta final da competição, é a parte de baixo que assombra o Furacão.

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A conta durante dois terços do campeonato era a dos 64 pontos, tidos como suficientes para alcançar uma posição que vale carimbo à Série A. Com 41 pontos e apenas seis jogos por disputar, chegaria no máximo aos 59, que dá 70% de chance de subir. É possível, mas improvável porque depende de 100% de aproveitamento e que os times que estão na frente da classificação pontuem em um ritmo bem menor que o atual.

Com 41 pontos e com aproveitamento de 22,2% dos pontos em disputa nos últimos oito jogos – disparada a maior sequência negativa da equipe na competição –, o discurso mudou após o revés por 2 a 1 para a Ponte Preta na última sexta-feira. De lutar para subir enquanto houver chances, o Figueirense tem seis jogos para somar pelo menos mais quatro pontos para chegar aos 45, que representam apenas 4% de risco de rebaixamento.

O anseio é pelo reencontro com o triunfo para acabar com a série de resultados ruins e fazer as coisas melhorarem, inclusive se afastar o fantasma do Z-4.

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– Estou chateado, está perdurando demais essa situação. Situação triste, o grupo também está abatido, mas temos que erguer a cabeça e buscar esses quatro pontos. Os 45 pontos nos deixa numa situação livre, é com isso que vamos trabalhar, com a realidade. A realidade é essa – proclamou o técnico Rogério Micale.

Em praticamente um mês e meio a cenário foi totalmente adulterado no Orlando Scarpelli. No dia 1º de setembro, o Furacão vinha de vitória no clássico na casa do arquirrival e terminou a 24ª rodada a dois pontos do G-4, na sexta colocação. Desde então, tudo mudou. Dois jogos depois o técnico Milton Cruz foi demitido e Rogério Micale assumiu o posto. A saída do treinador que guiou o time à permanência na Série B do ano passado e o título catarinense da atual temporada também deixou em evidência os problemas financeiros do clube, com atraso nos pagamentos aos atletas.

A preocupação do torcedor foi representada na madrugada de sábado, com muros do Orlando Scarpelli pichados com ameaças e palavras de descontentamento ao presidente Cláudio Vernalha.

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