A volta parcial de público aos estádios em Santa Catarina a partir da próxima semana pode ser vista por vários aspectos. Para os clubes, além de poder contar com o apoio incondicional do apaixonado torcedor, a presença da torcida nas arquibancadas é sinônimo de alívio financeiro.
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Desde que o futebol profissional retomou as atividades em meio à pandemia, os clubes têm arcado com todos os ônus e custos que envolvem uma partida de futebol. Aos desavisados e aqueles que desonhecem a informação, o clube mandante de um jogo de futebol profissional é responsável por uma série de pagamentos. Sem a renda do público, a entrada em campo virou dívida para os times.
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A reportagem fez um levantamento envolvendo os cinco clubes de Santa Catarina que disputam as séries A, B e C do Campeonato Brasileiro. Juntos, Avaí, Brusque, Chapecoense, Criciúma e Figueirense acumulam mais de R$ 1,4 milhão de déficit nas partidas em que atuaram como mandantes nesta temporada.
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Os dados foram computados nesta sexta-feira, dia 10, com base nos boletins financeiros divulgados pela Federação Catarinense de Futebol (FCF) e a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) em de cada partida.
Chapecoense é quem acumula o maior déficit
Única representante de Santa Catarina na elite nacional, a Chapecoense é o time que tem o maior déficit. Até a apuração dos dados, o Verdão do Oeste havia jogado 19 partidas em Chapecó, entre o Campeonato Catarinense, a Copa do Brasil e a Série A do Brasileiro. Para estes compromissos na Arena Condá sem torcedor, o clube precisou desembolsar R$ 439.764,40.
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O Criciúma vem logo atrás. Nos 16 jogos que disputou neste ano com o Estádio Heriberto Hülse vazio, entre o Estadual, a Copa do Brasil e a Série C do Brasileiro, o Tigre teve que tirar R$ 355.634,22 do próprio bolso.
Confira quanto cada clube desembolsou para entrar em campo em 2021:
Os valores oscilam de acordo com a competição, e as taxas a serem pagas levam em conta a arbitragem e outras despesas operacionais.
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