Domingo, dia 23 de setembro, completa dez anos que Pamela Cunha, nove anos, saiu para comprar biscoito, em Gaspar, e nunca mais voltou. Dezesseis dias depois ela foi encontrada morta, no Morro do Parapente, em Gaspar.

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Laudos periciais comprovaram que Pamela foi estuprada e asfixiada. A menina morava com os pais no Bairro Gasparinho em Gaspar e a padaria ficava 1,3 quilômetro da casa.

A família, o advogado de defesa Renato Nicoletti e a polícia tinham um suspeito, condenado por crime semelhante em Porto Belo. Porém, a Justiça arquivou o caso, no dia 2 de maio de 2006, por falta de provas. A família tentou recorrer ao Tribunal de Justiça de Santa Catarina, mas não obteve sucesso.

Em abril deste ano, um fio de esperança surgiu com o pedido de desarquivamento do caso pela Promotoria de Gaspar. O pedido ainda não foi analisado pela Justiça. Com isso, o processo pode voltar a ser investigado pela Polícia Civil. O crime só prescreve após 20 anos.

Atualmente, os pais de Pamela ainda vivem no mesmo bairro. A mãe, Iara Cunha faz tratamento psicológico para tentar superar a morte da filha. Ela espera pela justiça divina.

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Confira a matéria completa na edição desta sexta-feira, do Jornal de Santa Catarina.