Próximo do fim do ano letivo, a prefeitura de Joinville segue tentando fechar acordo com os Bombeiros Voluntários para a manutenção do programa de escolas cívico-militares na cidade. Apesar da expectativa de iniciar as aulas em 2024 com a questão definida, a parceria ainda não tem data para ser de fato concretizada.

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A ideia da parceria com os Bombeiros Voluntários é que a instituição seja responsável pelos profissionais e desenvolvimento das atividades no contraturno da escola municipal Presidente Castello Branco, no bairro Boa Vista, a única dentro do programa. 

Joinville quer participação dos Bombeiros Voluntários em escola cívico-militar

No novo formato, os bombeiros passariam a desenvolver a formação do programa Bombeiro Mirim para alunos da escola. O curso tem previsão de duração de um ano, com atividades de primeiros socorros, prevenção de acidentes domésticos e combate a incêndio, entre outros.

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O tema voltou à discussão na Câmara de Vereadores na última terça-feira (5), com a presença do secretário de Educação, Diego Calegari. Conforme ele, o plano de trabalho está pronto e o processo de contratação dos bombeiros que vão substituir os do Ministério da Defesa corre com prioridade nas pastas da prefeitura. 

Na Câmara, ele afirmou que faltam assinaturas dos envolvidos, e que o processo está com a Secretaria de Administração e Planejamento e vai passar também pela Procuradoria-Geral do Município. 

Questionado quanto à escassez de tempo, visto que as aulas começam em fevereiro, o secretário afirmou que a situação está encaminhada e que o mês de janeiro será usado para fazer as contratações.

— Não posso dar certeza absoluta até ter o contrato assinado por todas as partes, mas está tudo alinhado para a permanência da escola cívico-militar — disse. 

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Governo federal encerrou programa

Após o programa com militares ser encerrado pelo governo federal, em julho deste ano, a Secretaria de Educação buscou uma parceria com o governador de Santa Catarina, Jorginho Mello (PL), para que o modelo pudesse seguir em atividade. Entretanto, o governo estadual alegou que faltam militares da reserva para atender a demanda e a ideia não avançou.

O modelo com os bombeiros seria colocado em prática na escola municipal Presidente Castello Branco, no bairro Boa Vista. Conforme Calegari, dependendo da eficácia, o programa pode ser replicado em outras unidades da cidade a partir de 2025.

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