Ainda sem chegar a um acordo sobre a greve, os servidores públicos farão uma nova manifestação nesta segunda-feira em frente à Prefeitura. O ato está programado para as 9 horas e os líderes do movimento querem a adesão dos funcionários que trabalham no prédio.
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Durante a semana, a área da saúde foi uma das mais afetadas pela primeira semana de greve dos servidores públicos de Joinville. O Hospital São José informou que 61 leitos estavam fechados na sexta-feira por causa da paralisação – cerca de 20% do total de 299 leitos (42 transitórios). O número pode aumentar no fim de semana. As cirurgias eletivas continuam canceladas até que o hospital retome sua rotina.
Segundo o balanço da greve feito pelo setor de gestão de pessoas da Prefeitura, a semana encerrou com 937 servidores paralisados (7,63%). Deste total, 653 são da educação e 208 são da saúde.
Os principais acontecimentos da semana
Segunda-feira
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Em assembleia realizada em frente à Prefeitura, servidores decidem parar. Prefeitura diz que buscará liminar para manter serviços essenciais.
Terça-feira
Prefeitura ajuíza no Tribunal de Justiça (TJ) ação para tornar ilegal a greve.
Quarta-feira
Decisão do TJ diz que greve não é ilegal, mas abusiva. Grevistas vão à Câmara de Vereadores fazer pressão.
Quinta-feira
Prefeitura protocola no TJ petição pedindo a reforma da decisão anterior. O entendimento é de que os serviços essenciais precisam operar com 100% do quadro de servidores.
Sexta-feira
Servidores mantêm greve e programam novo ato na segunda-feira.