A qualidade do Carnaval 2013 em Florianópolis está comprometida. É o que garante o presidente da Liga das Escolas de Samba de Florianópolis (Liesf), Zeca Machado, que responde pelas escolas do Grupo Especial.
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O atraso de cerca de três meses e a incerteza sobre o repasse de R$ 2,6 milhões da prefeitura já interferiram no orçamento das escolas para os desfiles.
Em outubro, a Liga recebeu ofício da prefeitura dizendo que cada uma ganharia R$ 440 mil em três parcelas, a partir de novembro. Ano passado, as parcelas começaram a ser pagas em agosto. Segunda-feira, representantes das escolas foram à prefeitura em busca de explicações, mas saíram de mãos vazias.
Nem materiais foram comprados
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– As escolas nem conseguiram começar a comprar materiais. O repasse do Funturismo é agendado para dezembro, o resultado da Lei Rouanet, para janeiro. Até lá, os materiais estarão até 150% mais caros, e em dólar – explica o presidente da Liesf.
O prefeito Dário Berger foi procurado pela reportagem, nesta terça-feira, mas não atendeu às ligações.
Liesf deseja a gerência
Zeca diz que há anos a Liesf tenta atrair para si a organização do Carnaval de Florianópolis, com a administração do dinheiro arrecadado com os ingressos. A intenção é evitar que o cenário político prejudique o espetáculo popular.
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Fontes de receitas das escolas
::: Prefeitura da Capital – 25%
::: Governo do Estado – 30%
::: Eventos/venda de fantasias/lei Rouanet – 45%
Fonte: Liesf