Fora da rota das grandes arenas que atraem eventos do peso de uma Copa do Mundo, Santa Catarina tem estádios dentro de uma realidade bem particular. Por exemplo, metade dos palcos do Campeonato Catarinense não contam com sistema de monitoramento, o que só é exigido para aqueles com capacidade superior a 10 mil pessoas. No caso, os cinco dos clubes que estão entre as séries A e B do Brasileiro.

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Levando em conta o nível de exigência estadual, o Heriberto Hülse, em Criciúma, que será vistoriado nesta sexta-feira, às 14h, é um dos casos que traz menos preocupação para Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária e Associação de Clubes (SCClubes) para as inspeções nos estádios do Estadual do ano que vem. A casa do Tigre é a primeira do cronograma.

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Além de monitoramento, a casa do Tigre conta com melhorias de infraestrutura feitas nos últimos anos, que envolvem questões de acessibilidade e uma nova cobertura.

Para o assessor de engenharia da SCClubes, Renê da Silva, outro ponto favorável ao estádio é a iluminação, a melhor do Estado. No entanto, ainda abaixo do padrão nacional.

– As arenas novas para a Copa, como Maracanã e Beira-Rio, têm em torno de 3 mil lux a 3,5 mil lux (medida para intensidade de iluminação). Acima de 500 lux, em SC, só o Heriberto Hülse. É o que a norma pede para treinamentos. Temos muito a avançar, por isso acompanhamos os processos de melhoria. Queremos ultrapassar a linha de apenas atender o que as normas técnicas determinam – completa Renê.

Segundo o encarregado da manutenção do estádio do Tigre, Alisson Paiva Tavares, o clube não tem preocupações quanto à infraestrutura. Ele garante que um ajuste pedido pela Polícia Militar na arquibancada já foi feito e que deve haver pouco serviço complementar até o Catarinense.

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