Desde o dia 21 de dezembro, a família de Ramiro Vasconcelos, de 31 anos, não tem qualquer notícia sobre o paradeiro dele. Natural de Imbé, no Rio Grande do Sul, o homem informou que estava na rodoviária de Florianópolis no último contato que teve com a mãe. A mensagem ocorreu quatro dias depois dele sair de casa, dizendo que viajaria para São Paulo.

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Luciana Vasconcellos, mãe de Ramiro, fez um apelo nas redes sociais pedindo ajuda para encontrar o filho. Na postagem, ela diz que achou que a saída do rapaz de casa “fosse birra”, já que ele não teria dinheiro e nem roupas. Na manhã do dia 21, Ramiro ligou para ela dizendo que precisava de dinheiro.

Segundo ela, o filho apresentava “uma certa confusão mental” e “sinais de esquizofrenia”, mas nunca foi diagnosticado.

— Estamos todos muito assustados e sem notícias — conta Luciana.

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Um boletim de ocorrência foi registrado na cidade de Imbé, onde Ramiro mora com a família. Ele também aparece como desaparecido desde o dia 21 de dezembro no site da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. Já no SOS Desaparecidos de Santa Catarina, ainda não há registros sobre o desaparecimento do homem.

O NSC Total também entrou em contato com a Delegacia de Homicídios de Santa Catarina, mas não obteve retorno até a publicação.

Relação com a família

Luciana conta que ela e Ramiro sempre foram muito apegados, principalmente quando o irmão do homem saiu de casa e ficaram apenas os dois em Imbé. A mulher conta que ambos brigavam às vezes, “como qualquer família briga”.

Ela diz que quando o rapaz foi para Porto Alegre cursar Direito, na Universidade Federal do Rio Grande do Sul, sempre ajudou nos custos. Quando ele se formou, Luciana pediu para que Ramiro procurasse um emprego, pois não estava mais conseguindo custear tudo sozinha. Caso contrário, deveria voltar para casa.

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Ramiro voltou para Imbé em agosto e arrumou um emprego, mas segundo Luciana, o filho logo foi demitido por alegar que estava sofrendo assédio moral. Foi a partir daí que a mãe do rapaz começou a estranhar o comportamento dele.

— De repente ele mudou, não falava mais com a família. Quando ele entendeu que eu não ia mais pagar as coisas para ele enquanto ele não fosse trabalhar, ele pegou as coisas e foi embora, simples assim — lembra.

Como ajudar

A família destaca que o cabelo do jovem pode ter crescido desde as últimas fotos divulgadas, além de estar mais magro. Qualquer informação pode ser notificada no site da Polícia Civil do Rio Grande do Sul, na aba de “Desaparecidos”.