O pior cenário imaginável desde que a lesão de Jael se tornou um mistério foi confirmado. Com um problema raro no tornozelo, o principal jogador do Joinville na Série B ficaráfora de atividade por pelo menos quatro meses. Ou seja, não atua mais na competição.

Continua depois da publicidade

Como o prazo para inscrições no campeonato se encerrou na última sexta-feira, o Tricolor precisará reaprender a jogar sem o seu grande goleador. A tarefa não será fácil, mas precisará ser feita, já que não há tempo para ficar chorando.

>> Leia mais notícias sobre o JEC

No sábado, o time volta a campo para enfrentar o América-RN, em Natal. Os números do JEC com Jael são um e, sem ele, são outros. É gritante a diferença de rendimento do Tricolor com o camisa 9 dentro de campo. Quando ele não pôde atuar, quem entrou não conseguiu substitui-lo a altura. E não há dúvidas de que será isso que fará o técnico Hemerson Maria perder o sono nos próximos dias.

Continua depois da publicidade

Desde que o atacante chegou ao Tricolor, em fevereiro, foram cinco jogos sem ele. E, ao todo, o time só conseguiu um empate nestas partidas. Os gols do atacante também farão falta. Na temporada, ele já balançou as redes 20 vezes em 35 partidas. A dor, principalmente por parte da torcida, é grande. Mas agora o JEC precisará agir rápido para encontrar uma solução.

O Tricolor ainda tem mais 12 jogos pela frente e precisa de, pelo menos, seis vitórias para buscar o acesso.

A editoria de Esporte de “A Notícia” listou as principais alternativas que o técnico Hemerson Maria terá para suprir a ausência de Jael. Confira quais são:

Continua depois da publicidade

Solução conservadora

A solução mais pragmática possível para o JEC é a substituição de Jael por um outro camisa 9. No elenco do JEC, os jogadores que mais se assemelham às características do Cruel são Schwenck e Fernando Viana. Mas há diferença entre atuar com um ou com o outro. Schwenck se assemelha mais a Jael por ser o homem de referência que vai ficar dentro da área, segurar a marcação e finalizar. Fernando Viana, que também é capaz de jogar como este camisa 9, tem mais mobilidade do que o veterano.

Solução alternativa

O JEC, que atualmente atua no 4-4-2, poderia voltar a jogar no 4-3-3 – esquema que utilizou durante quase todo o Catarinense e se mostrou eficaz. O time perde força no meio de campo, mas reforça o ataque com dois homens de velocidade pelas pontas e outro mais centralizado. Fernando Viana começou o ano desempenhando esta função – e foi bem na estreia do Estadual contra o Criciúma. Mas, como no exemplo anterior, Schwenck também poderia fazer o papel, ficando mais fixo no ataque.

Solução moderna

O Tricolor poderia abdicar do homem de referência para apostar em um ataque mais veloz. Mas, para que isso funcione, é preciso que o time tenha atacantes que atuem mais próximos, e não tão abertos pelas pontas. Assim, é possível imaginar uma dupla sendo formada por qualquer um dos atacantes que estão no elenco tricolor. No jogo contra o Vasco, na última sexta-feira, por exemplo, o time tinha dois homens de velocidade. Mas a distância entre eles dificultou o jogo da equipe, que teve pouca criação ofensiva.

Continua depois da publicidade