Enquanto na Ressacada a diretoria avaiana contratou o ídolo Marquinhos e o volante Eduardo Costa, duas contratações de peso, e ainda sonha com Cleber Santana, o Figueirense vive um momento oposto. Grandes nomes não são nem especulados no Orlando Scarpelli.
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O tempo de Loco Abreu e companhia ficou no passado e hoje, a grande estrela do time é o técnico. Adilson Batista foi a primeira prioridade de Wilfredo Brillinger como presidente do Furacão. Assim que assumiu, Brillinger foi pessoalmente a Curitiba para concretizar a contração do treinador. Negócio fechado, foi a vez de Adilson entrar em ação.
Junto com o coordenador de Futebol Leandro Niehues, o técnico começou a planejar 2013 e garimpar atletas interessados no projeto alvinegro. Alguns jogadores só estão no Figueirense porque Adilson é o comandante. Resultado do histórico do técnico que onde vai costuma levar os jogadores leais a ele e a sua filosofia de polivalência, um aspecto importante para o esquema tático do treinador.
Alguns atletas admitiram que só fecharam contrato com o Figueirense por causa do contato de Adilson, foi assim com Gerson Magrão, que já tinha trabalhado com o treinador no Cruzeiro.
– Ele (Adilson Batista) me ligou e conversou comigo. Eu trabalhei com ele no Cruzeiro e ele é vencedor. Mas, não é só o fato de ele estar aqui. A estrutura do clube também foi muito importante para a minha decisão – explicou Gerson na sua apresentação no clube no dia 3 de janeiro.
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A pressão de Adilson Batista para bons resultados aumentou após o Avaí contratar Marquinhos e Eduardo Costa, hoje o Alvinegro não é favorito ao título, mas se depender das invenções de Adilson isso pode mudar durante a competição.