Cuiabá não possui times de futebol ou campeonatos capazes de levar pessoas para encher um estádio com capacidade para 43.600 espectadores, como a Arena Pantanal, em construção graças a um investimento de R$ 520 milhões e que receberá quatro jogos da Copa 2014.
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O clube mais tradicional da capital mato-grossense, o Mixto, luta para conseguir uma vaga na Série D do Campeonato Brasileiro. Na terça-feira passada, o time foi eliminado da Copa do Brasil ao ser goleado pelo Vitória, na Bahia. No jogo de ida, em Cuiabá, o mais importante do Mixto em 2013, sequer os quatro mil lugares do Estádio Presidente Dutra, o Dutrinha, como é chamado, foram preenchidos – vitória mixtense por 2 a 1.
No Campeonato Brasileiro, a equipe mais bem colocada da cidade é o Cuiabá Esporte Clube, participante da Série C.
Na tentativa de evitar que a Arena fique às moscas depois do Mundial, a Secretaria Extraordinária da Copa do Mundo (Secopa) do Estado, entregará o estádio para a iniciativa privada, que poderá utilizá-lo para outros fins que nada têm a ver com futebol. A Secopa enfatiza que o local comporta shows, congressos, feiras, entre outras possibilidades. Em nota, afirma que poderá abrigar um centro de convenções, lojas e até mesmo um hotel.
No entanto, ainda não há nenhum estudo de viabilidade econômica para estimar o potencial comercial do estádio. A Secopa pretende terminar a Arena até o final de outubro. As obras do estádio superaram os 62% de conclusão e as arquibancadas estão em fase final de montagem. O Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) financiou R$ 340 milhões do empreendimento. Outros R$ 180 milhões virão do caixa do Estado de Mato Grosso.
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