A missão de carimbar o passaporte para o Mundial de 2014 não será fácil. Além do alto nível dos rivais sul-americanos, o técnico Rubén Magnano não poderá contar com nenhum dos jogadores da NBA. Tiago Splitter, Anderson Varejão, Nenê, Leandrinho e Vitor Faverani pediram dispensa por motivos que variam entre lesões, cansaço e questões contratuais. Além deles, Lucas Bebê e Marquinhos também pediram para ficar de fora.

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Com isso, Magnano se viu obrigado a montar um grupo que mescla atletas experientes e jovens valores. A liderança do time ainda segue nas mãos do armador e capitão Marcelinho Huertas, titular absoluto do Barcelona. O jogador tem quase 10 anos de Seleção Brasileira e já ganhou duas vezes o torneio continental, em 2005 e 2009. Marcelinho contará com a ajuda dos alas Alex e Guilherme Giovanonni, dois veteranos com bagagem internacional.

Entre os mais jovens, dois nomes despontam: o armador Raulzinho Neto e o pivô Rafael Hettsheimeir. Raulzinho foi escolhido na segunda rodada do draft da NBA deste ano, mas permanecerá na Espanha para ganhar mais experiência. Hettsheimeir também joga no basquete espanhol. O pivô apareceu com destaque no CAI Zaragoza, se transferiu para o Real Madrid e recentemente acertou com o Unicaja Málaga. A importância de Hettsheimeir se torna ainda maior devido aos desfalques no garrafão – cinco dos atletas que pediram dispensa são pivôs ou ala-pivôs.

Entre os principais adversários brasileiros na busca por uma vaga no Mundial estão Argentina, Porto Rico e Canadá. Os hermanos, embora também tenham baixas importantes, como Manu Ginobili, do San Antonio Spurs, contam com bons valores jovens e com o craque Luis Scola. Porto Rico aposta na dupla de armadores JJ Barea e Carlos Arroyo, ambos com passagens pela NBA. E o Canadá, que nunca foi dos rivais mais tradicionais, chega com uma base de pouca idade que começa a ganhar seu espaço na liga norte-americana, com nomes como Tristan Thompson, Andrew Nicholson e Cory Joseph.

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