Renato Portaluppi chega nesta segunda-feira com a missão de reanimar o Grêmio. Na derrota por 1 a 0 para o Fluminense, na tarde deste domingo, na Arena, o time foi um exemplo de improdutividade, impacientou a torcida e afastou-se ainda mais do G-4, a única missão que ainda lhe cabe no Brasileirão. Cabe ao novo técnico devolver ao time a ambição perdida e, quem sabe, fazer da Copa do Brasil a derradeira esperança de um final de ano feliz. James Freitas, que treinou o time no domingo, volta a ser auxiliar nesta segunda-feira.

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O começo foi promissor. Fiel a Roger Machado, o interino James Freitas cobrou marcação alta dos atacantes e o Fluminense ficou acuado em sua linha defensiva. O que impacientava a torcida era a falta de melhor acabamento nos arremates, uma repetição de partidas anteriores e que tem sido decisiva para distanciar o time do G-4. Em resumo, sobrava volume e faltava efetividade. Depois de chutes errados de Luan, Douglas e Luan, Ramiro ao menos acertou o alvo a sete minutos, mas sem força, permitindo a defesa de Júlio César. A tentativa seguinte foi de Walace, mas a bola desviou em Pierre e foi a escanteio.

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O primeiro arremate do Fluminense, aos 20 minutos, foi uma falta batida por Gustavo Scarpa que passou bem distante da meta.

Douglas, com inteligência, postava-se em uma região com pouca marcação e abastecia os atacantes com a habitual precisão de seus passes. Como aos 22 minutos, em lance desperdiçado por Pedro Rocha, que atrapalhou-se ao concluir.

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Valeu, então, uma das regras não escritas, mas que, frequentemente, vingam no futebol: o time que não chuta é brindado com o gol. A 39 minutos, Ramiro errou passe para Walace e possibilitou que Marcos Júnior lançasse o habilidoso Gustavo Scarpa. Depois de bater Marcelo Oliveira na corrida, o meia aproximou-se da área e venceu Grohe com um chute cruzado.

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Todos os fantasmas que atormentam o Grêmio nas últimas rodadas voltaram assombrar. Nervosos, Edílson e Maicon receberam cartão amarelos e desfalcam o time contra a Chapecoense, dia 25, assim como Kannemann. Impaciente, a torcida passou a vaiar Marcelo Oliveira e Ramiro. Prenúncio de um segundo tempo tenso.

Ainda com maior posse de bola, o Grêmio acumulava escanteios, mas enfrentava dificuldade de penetração no início da segunda etapa. Por isso, buscava o ingresso pelos lados, de preferência o direito. Ramiro, bem aberto, fez cruzamento para Luan a dois minutos, mas a conclusão parou nas mãos de Júlio César. Aos nove, Douglas ergueu na direção da área e Júlio César, precavido, mandou a escanteio.

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James Freitas percebeu que crescia a irritação da torcida com Ramiro e o trocou por Henrique Almeida. Buscava a solução tradicional, que é substituir um marcador por um atacante. Mas foi o Fluminense quem assustou em chute de Marcos Júnior defendido a custo por Grohe.

A marcação eficiente do Fluminense tornava lentos os avanços do Grêmio. Douglas seguia como protagonista, como na cobrança de falta a 22 minutos que quase pegou o goleiro desprevenido. A troca de passes laterais também incomodava. E servia ao Fluminense, que não se sentia pressionado. A chance mais clara ainda seria do time de Levir Culpi, a 39 minutos. Luan não acompanhou Marquinho que, dentro da área, fez o mais difícil e bateu alto.

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