O Brasil de Felipão segue sem vencer. Apresentando um péssimo futebol, a Seleção contou com apenas uma jogada e a regularidade de Fred para empatar com a Rússia em 1 a 1, nesta segunda-feira, em Stamford Bridge. Fayzulin abriu o placar para os russos.
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Com o resultado, o técnico Luiz Felipe Scolari ainda não conseguiu vencer desde que retornou ao comando da Seleção. O próximo compromisso da equipe acontece no dia 6 de abril, em amistoso contra a Bolívia.
Os primeiros 15 minutos foram um verdadeiro pesadelo para o Brasil. Mesmo com uma formação teoricamente mais conservadora, a Rússia imprimiu uma pressão agressiva sobre a defesa da Seleção. Neste período, os russos tiveram três boas chances de abrir o placar no Estádio Stamford Bridge. Julio Cesar mais uma vez mostrou que estava com os reflexos em dia.
Mesmo repetindo o esquema ofensivo de jogo utilizado contra a Itália, o Brasil errou demais nos primeiros 45 minutos. Além disso, jogadores importantes como Kaká e Neymar estavam pouco inspirados. O jogador do Santos, inclusive, perdeu boa chance ao prender demais a bola. Já o meia do Real Madrid praticamente não foi notado em campo.
Na volta do intervalo Felipão preferiu não fazer alterações. E o início pareceu até promissor. Neymar teve boa chance e o goleiro Gabulov quase falhou. Porém, parou por ai. O festival de erros de passe e jogadas voltaram a ditar a tônica do jogo. Mesmo com maior posse de bola, a Seleção não produzia emoção ou chances reais de gol.
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Vendo a apatia em campo, Felipão resolveu colocar Hulk no lugar de Oscar. O castigo pela indolência brasileira e desleixo veio em uma jogada com cara do bom e velho Brasil, mas com assinatura russa.
Com inteligência e paciência, a equipe de Fábio Capello abusou da troca de passes e finalizações dentro da área. A valentia e disposição da defesa não foram suficientes para evitar o gol de Fayzulin. Em desvantagem, Felipão resolveu dar nova chance para Diego Costa na vaga de um Kaká que vive de lampejos.
O tempo foi passando e dava a impressão de que a derrota era inevitável. Foi ai que baixou o espírito brasileiro na Seleção. Em jogada bem trabalhada pela esquerda, Hulk tocou para Marcelo cruzar e Fred marcar seu terceiro gol nos últimos três jogos. O empate animou o Brasil, que ensaiou uma pressão, mas não conseguiu a virada.
Após mais um teste, algumas reflexões ficaram para Felipão. Uma foi se o esquema com três jogadores de frente é eficiente com o atual material humano. E o segundo e mais importante: até quando Neymar será intocável? Afinal, após outra fraca atuação, nada mais justo do que ver como o Brasil se comportaria sem o jogador. Seria, inclusive, um bem para a evolução do jogar.
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