Os engenheiros que trabalham na obra de balneabilidade da Beira-mar Norte em Florianópolis decidiram não bloquear o bolsão de acesso ao Trapiche na manhã desta sexta-feira (30), embora a interdição tenha sido anunciada pela Companhia de Águas e Saneamento (Casan).
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O fechamento do bolsão seria feito para içamento da 12ª das 15 estruturas de concreto que vão fazer a drenagem da água vinda das ruas e esgoto, antes destinadas ao mar. Os operários trabalham nesta manhã em um recuo da baía, que não compromete áreas de circulação de pedestres e veículos.
A obra de balneabilidade é uma iniciativa da Casan e da prefeitura e deve ter um investimento de R$ 17 milhões. Depois da obra, esse líquido contaminado que vem dos esgotos clandestinos e das ruas deve ser enviado para uma unidade de tratamento a ser instalada no bolsão da Casan, também na Beira-mar. Lá, este material será tratado para ser devolvido ao mar.
“Optamos por usar uma área de recuo da própria baía, para não prejudicar o trânsito. Sabemos que aqui no trapiche é a última parada de ônibus antes do Ticen e é o ponto em que muita gente desce para trabalhar no Centro”, explicou a engenheira Maria Eugênia Cascaes.
Segundo a engenheira, o trabalho está dentro do cronograma previsto e deve ser concluído até 31 de dezembro, como divulgado pela Casan.
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Conforme a Companhia, quando for concluída a obra, após 40 dias de funcionamento do sistema, já deve ser verificada uma melhoria no que se refere à contaminação da água da baía.