Perder por 6 a 0 é difícil de explicar. Após o revés para o Atlético-MG, o treinador do Figueirense, Márcio Goiano, preferiu nem tentar. Segundo o comandante, o jogo começou bom para a equipe catarinense, mas um fator foi determinante para a derrota: a bola parada.

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Apesar da derrota, Goiano ainda não desistiu. Para ele, o Figueirense irá lutar até o final, enquanto houver chances de escapar do rebaixamento. E vai se espelhar em campanhas anteriores, como a do próprio Atlético-MG, em 2011, e do Fluminense, em 2009, quando as equipes conseguiram se manter na Série A depois de um ano difícil.

– Trabalho, temos que trabalhar. Essa é a grande realidade. Não adianta querer apontar os erros, então cabe a mim trabalhar junto com os jogadores.

A escalação do Figueirense contra o Atlético-MG, com apenas Aloisio na frente e o jovem Guilherme Lazaroni no meio, foi questionada, assim como a não entrada de Loco Abreu, que estava à disposição no banco. Goiano diz que definiu o time em função dos trabalhos da semana, e que o uruguaio não entrou pelas circunstâncias da partida.

– Todos os jogadores do Figueirense hoje são questionados, mas a gente tá trabalhando no dia a dia e espera sempre acertar.

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A 10 rodadas do final do campeonato, Goiano espera que a pontuação comece na próxima rodada. O adversário é o também desesperado Atlético-GO, na próxima quarta, em Florianópolis. Na sequência, duas partidas fora de casa, contra o São Paulo e o Internacional