Ajeita o cabelo, capricha no carão, enquadra tudo na área de corte e clique, mais uma selfie vai para o Instagram. Mas o que todos esses autorretratos são capazes de dizer?

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Foi pensando nisso que Moritz Stefaner, Lev Manovich, Jay Chow, e Nadav Hochman criaram o Selfie City, projeto que analisou mais de 3 mil fotos de Instagram pelo mundo.

– Selfies são uma coisa interessante para estudar neste momento. Elas são apenas uma moda passageira ou representam uma nova tendência substancial de como criar e compartilhar fotos? Eles são um meio de auto-expressão, uma ferramenta de auto-promoção, ou um grito de atenção? E há algum cultural diferenças na forma como as pessoas em diferentes países fazem selfies? – disse Stefaner ao site FastCoDesign.

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Para o estudo, a equipe reuniu cliques de moradores de cinco capitais: Nova York, Bangkok, Moscou, Berlim e São Paulo. Entre as descobertas sobre a selfie pelo mundo, a surpresa – quase óbvia na parte que nos toca: os brasileiros e os tailandeses são os que mais sorriem para as fotos, enquanto os russos são os que parecem mais tristes.

Outras curiosidades que a pesquisa mostrou:

– As pessoas fazem bem menos selfies do que você pensa: Das imagens analisadas para chegar às 3 mil da pesquisa, aproximadamente 4% são selfies. O resto são fotos de gatos, carros, pés ou comida.

– A mulherada faz muito mais selfies do que os homens: Segundo a pesquisa, a ala feminina de Bangkok tira 1,3 vezes mais fotos do que eles, enquanto em Berlim o índice sobe para 1,9.Em Moscou, a diferença é ainda maior: 4,6 mais cliques do que os homens. E os que fazem autorretratos geralmente mais de 30 anos.

– Elas se puxam bem mais nas poses, especialmente em SP – Sabe aquela inclinadinha de pescoço para encontrar o melhor ângulo? Sim, são elas que se esforçam mais para conseguir.

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– Selfies são mais pops até os 25 anos – A pesquisa ainda mostra que os jovens são quem mais dispara cliques de si mesmo por aí. Em média, os fãs de selfie tem 23 anos – em Bangkok 21, enquanto em Nova York 25.