As seleções brasileiras masculina e feminina de rúgbi sevens estão cada vez mais preparadas para grandes desafios. Depois de um treinamento intensivo na Nova Zelândia, os tupis, como são chamados, retornaram ao Brasil com mais experiência e ânimos renovados.
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A equipe masculina passou mais de 20 dias na Oceania aprimorando técnicas com os Crusaders e participando de competições. O intercâmbio já se converteu em bons resultados. Em dois campeonatos, o time nacional acumulou sete vitórias e uma conquista, a Taça de Prata do Torneio da Comunidade das Ilhas do Pacífico.
– A metodologia utilizada foi bem diferenciada. A cada jogo, tínhamos um objetivo e a missão de executar bem três tipos de fundamentos dentro de campo. Isso nos deixou mais focados e enxergávamos com mais clareza aonde tínhamos que melhorar. Foi uma experiência muito produtiva – disse Daniel Gregg, capitão da equipe.
O treinamento de três semanas na cidade de Christchurch contou com análise de vídeos, conversas em grupo e individuais para avaliação do desempenho, além de sessões de fisioterapia para recuperação rápida para os jogos.
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– Jogamos em média a cada três dias e fomos crescendo a cada partida. Disputamos o Torneio de Canterbury e tivemos resultados ruins no início, até pelo cansaço da viagem, mas depois nos recuperamos e ficamos em quinto em uma competição com oito equipes. No segundo torneio, perdemos apenas para o Samoa United, por apenas um try – comentou Gregg.
Os brasileiros poderão colocar em prática toda a experiência adquirida a partir do mês de janeiro de 2013. O primeiro desafio dos Tupis será o Torneio de Punta del Este, no Uruguai, entre os dias 12 e 13 de janeiro. Depois ainda tem a disputa do torneio de Viña del Mar, no Chile, de 17 a 25 de janeiro.
Seleção feminina
Assim como o time masculino, as meninas também aproveitaram a estrutura proporcionada pela equipe do Crusaders. As Tupis treinaram com os melhores do mundo por duas semanas no mês de novembro e foram vice-campeãs de torneio de Canterbury, perdendo a final para uma seleção local que incluía duas atletas da seleção neozelandesa.
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Depois disso, embarcaram para Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, onde disputaram a primeira etapa do Circuito Mundial de Rugby Sevens do IRB (WSWS), terminando na 12ª colocação.
Segundo a catarinense Júlia Sardá, capitã da equipe, a viagem foi importante para que todos os atletas entendessem o universo dos treinadores que irão comandar a Seleção no próximo ciclo olímpico e também verem que é possível fazer com que o Brasil se torne uma das potências mundiais.
– O que falta é mais entrosamento e isso vem com treino. Não precisamos de estratégias muito elaboradas e sim aplicar o básico muito bem. Em Dubai testamos alguns fundamentos e a evolução já pode ser percebida – analisou a catarinense.
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