A Olimpíada de Londres mal terminou e os atletas de Rugbi já pensam em 2016, ano em que o esporte voltará a estar no currículo olímpico. As seleções masculina e feminina já estão treinando com a cabeça daqui a quatros anos. O Brasil fechou uma parceria com o Crusaders, equipe vencedora profissional da Nova Zelândia, e a Federação de Canterbury (região com maior número de campeões mundiais – All Blacks). O técnico Darryn Collins veio ao Brasil no início deste mês para testar os atletas.

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Na terça-feira, o coordenador do centro de alto rendimento do Crusaders, John Haggart, chega ao país para auxiliar e orientar o planejamento e gestão das atividades com as seleções. O técnico é muito respeitado e conceituado no meio, tendo atuado como jogador em 119 partidas, além de ter sido técnico assistente da seleção de Canterbury e dos All Blacks M19 e M21. Ele foi um dos resonsáveis pela parceria entre a Confederação Brasileira de Rugby (CBRu). O principal motivo pela parceria foi a transferência de conhecimento e experiência de treinamento e jogo para as seleções brasileiras até 2017.

– Tradicionalmente, os países do top-10 do ranking do IRB não se interessam por desenvolver países potencialmente competidores. Essa parceria técnica é histórica. Após oito meses de discussões, chegamos a um entendimento e alinhamento mútuo de culturas locais, formas de trabalho, expectativas e metas. Com certeza, alcançaremos níveis físico e técnico substancialmente superior ao atualmente desempenhado por nossas seleções. Disputaremos os Jogos do Rio-2016 com equipes altamente competitivas – afirma Sami Arap Sobrinho, presidente da CBRu.