A edição eletrônica do jornal Ás espanhol titulou: “Samba española em Recife”. Mas, se no gramado a melhor seleção do mundo fez os uruguaios dançarem conforme a sua música e os torcedores gritarem olé, nas entrevistas os espanhóis foram duros como os europeus do gelo com os jornalistas brasileiros na zona mista da Arena Pernambuco.
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Não deram a mínima atenção, uns passaram reto. Na zona mista só pararam quando viam microfones de rádios e jornais do país ou o rosto conhecido de um jornalista conterrâneo. Pareciam muito mais preocupados com os seus celulares de grife.
Um repórter brasileiro tentou abordar Fernando Torres. Perguntou:
– Você pode falar um pouco sobre Oscar, seu companheiro de Chelsea?
O reserva Torres, que vive um jejum de gols desde que deixou o Liverpool, ouviu, olhou para o interlocutor rapidamente, virou o rosto e continuou seu caminho sem dar atenção.
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O craque Xavi também não estava interessado. Soldado falou com os espanhóis. Foi óbvio.
– Não sei se voltarei a ser titular, o técnico decide.