A crise política após a queda do ditador Hosni Mubarak e uma confusão em um estádio de futebol em Port Said, com mais de 70 mortes, foram alguns dos assuntos recentes no Egito. Mas a seleção olímpica do país, que estreia na competição contra o Brasil nesta quinta-feira, garante que foi um período que passou.

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O Egito ficou fora da última Copa Africana de Nações, mas foi para os Jogos Olímpicos. Para o apoiador Hossam Hassan, o momento serve de renascimento da seleção.

– Existe um ditado que o campeão fica doente, mas nunca morre. Somos um grande nome e vamos continuar sendo. O próximo período é nosso. Esta geração vai para a Olimpíada após 20 anos, e vamos conseguir a Copa do Mundo também – garantiu.

Hassan estava no trágico jogo que foi notícia em todo o mundo todo, atuando pelo Al-Masry, clube da casa. Ele disse que não viu o que aconteceu, pois foi correndo para o vestiário.

– Quando assisti na televisão e soube dos detalhes… Todos os jogadores, no Egito, mesmo os que não estavam lá, ficaram impressionados. Foi a pior semana para nós.

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O técnico do Egito, o norte-americano Bob Bradley, disse que tudo faz parte de uma reconstrução.

– Agora, é a equipe olímpica que está jogando bem e mostrando a todos o que podemos fazer – disse.

Depois do Brasil, o Egito encara a Bielorrússia, e fecha a participação no Grupo C contra a Nova Zelândia.