Os membros da delegação da Seleção Brasileira que desembarcaram neste domingo em São Paulo driblaram a imprensa, torcedores e curiosos e deixaram o Aeroporto Internacional de Guarulhos por uma saída alternativa. Assim, eles não concederam entrevistas e nem foram assediados pelo público. Apenas o fisioterapeuta Luiz Rosan e Andrés Sanchez, chefe da delegação brasileira na África do Sul, passaram pela área de desembarque do aeroporto.

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Apesar da eliminação da equipe nas quartas de final da Copa do Mundo, com a derrota por 2 a 1 para a Holanda na sexta-feira, em Port Elizabeth, o clima no aeroporto era ameno e de apoio ao grupo no retorno ao Brasil. Cerca de 300 pessoas aguardavam o desembarque da equipe, mas foram frustrados com a decisão da Seleção de não passar pelo saguão de desembarque.

Alguns dos torcedores presentes ao aeroporto vestiam camisas da Seleção Brasileira e portavam bandeiras e faixas de apoio ao grupo que fracassou na tentativa de conquista do hexacampeonato mundial na África do Sul. Em vão, já que as manifestações de apoio não foram vistas por jogadores, como o goleiro Doni, os meio-campistas Josué, Elano, Kaká e Júlio Baptista e os atacantes Robinho, Nilmar e Luís Fabiano.

Eliminada na sexta-feira, a Seleção iniciou a sua viagem de volta ao Brasil às 12h (horário de Brasília) de sábado, quando deixou Port Elizabeth, local da derrota para a Holanda. A equipe chegou em Joanesburgo e seguiu para o Rio, onde uma parte da delegação, entre eles o goleiro Julio Cesar, os zagueiros Thiago Silva e Juan, os laterais Michel Bastos e Gilberto, os volantes Kléberson e Felipe Melo, o auxiliar-técnico Jorginho, o médico José Luiz Runco e o supervisor Américo Faria, desembarcou. A saída do aeroporto no Rio foi marcado pela desorganização e tumulto. E, depois disso, os membros da delegação que seguiram até São Paulo preferiram evitar o contato com o público.

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