A seleção brasileira falhou no momento decisivo. Com uma campanha impecável e atuações brilhantes durante todo o Grand Prix feminino de vôlei, o time nacional teve uma atuação muito abaixo do esperado na decisão contra os Estados Unidos, que ocorreu em Macau, na China. Assim escapou por entre os dedos a chance de faturar o nono título da Seleção nesta competição.

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Com a vitória por 3 sets a 0, com parciais de 26-24, 25-20 e 25-21, a seleção americana conquista seu quarto título do Grand Prix – o bicampeonato consecutivo em cima do Brasil – e se consolida como segundo time mais vencedor da história da competição.

O primeiro set foi o mais equilibrado dentre as três parciais de toda a partida. Pelo lado brasileiro, a levantadora Dani Lins não fazia um jogo tão consistente como os que a colocaram como titular absoluta da posição ao longo do Grand Prix. No entanto, o que fez a diferença mesmo foi a americana Destinee Hooker. Inspiradíssima, ela foi a maior pontuadora da finalíssima, conseguindo 16 pontos ao todo.

Sem contar também com um saque eficiente, que havia funcionado nas 13 partidas precedentes, a Seleção viu os Estados Unidos ter mais frieza no momento de decisão do set, fechando a primeira parcial em 26-24. O panorama da partida não assustava, já que o Brasil também havia perdido o primeiro set contra os Estados Unidos no duelo da fase final do Grand Prix.

Embora Sheilla tenha começado com uma ótima passagem no saque no segundo set, o que fez com que o Brasil abrisse 6 a 4 no marcador, a seleção ianque voltou a crescer e virou o jogo.

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Além da grande partida de Hooker, no segundo set voltou a crescer a estrela de Logan Tom, principal nome das rivais. As passagens no saque de Tom – segunda maior pontuadora do jogo, com 14 bolas derrubadas – constituíram o grande diferencial da parcial, que findou com o placar de 25-20 para os Estados Unidos.

No último set, sem ver a situação mudar e com os Estados Unidos mantendo uma vantagem de seis pontos, em média, o técnico Zé Roberto Guimarães tentou de tudo. Mas, sem as opções de Paula Pequeno e Mari – que não jogaram por estarem machucadas -, restou apenas para o comandante brasileiro trocar a levantadora Dani Lins por Fabíola e promover a entrada de Tandara.

As trocas não surtiram o efeito esperado. A tentativa de reação brasileira veio por meio de Natália, que chegou a deixar o Brasil a dois pontos de empatar o set com as americanas. Mas os Estados Unidos voltaram a encaixar bons saques e, em uma bola em que o falho bloqueio brasileiro foi explorado, fecharam a partida com 25-21.