Assim como o fim do primeiro semestre do governo Jair Bolsonaro, os seis meses de gestão do governador Carlos Moisés (PSL) em Santa Catarina também formam um período que suscita avaliações. O secretário de Estado da Casa Civil, Douglas Borba, relacionou, a pedido da reportagem, seis pontos que considera positivos do primeiro semestre do novo governo.
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Secretariado
Um dos pontos mencionados por Borba é a composição do secretariado, que segundo ele priorizou profissionais de perfil técnico, com experiência na área, além de valorizar servidores técnicos e de carreira.
Reforma administrativa
Outro ponto positivo mencionado pelo secretário foi a reforma administrativa, aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa (Alesc). Nas contas do governo, as medidas como qualificação do processo de compras, fim das ADRs, redução de custos e corte de 2.054 cargos comissionados permitirá economia de R$ 100 milhões em 2019 e R$ 500 milhões em quatro anos.
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Infraestrutura
Na avaliação do secretário, a área da infraestrutura foi outra responsável por avanços nesses seis primeiros meses. Como exemplo de ações ele cita a recuperação de pontes de acesso à Ilha, o acesso ao aeroporto de Florianópolis e programas como o Recuperar, de manutenção de rodovias, e o Novos Rumos, com investimento próprio de R$ 200 milhões em seis obras em cinco regiões do Estado.
Ajustes no orçamento
O quarto dos seis pontos citados por Borba são os ajustes no orçamento e a amortização da dívida pública. Foram liquidados R$ 972,6 milhões no semestre segundo o secretário.
Governo digital
O secretário cita ainda programas do governo digital, como Governo Sem Papel e Detran Digital, que permite agilidade a processos. Além disso, o pregão eletrônico tornou-se obrigatório.
Planejamento
Por fim, Borba relaciona o planejamento, com ações de curto, médio e longo prazo e abertura de dados do governo ao Tribunal de Contas e ao Ministério Público de Contas do Estado.
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Manutenção de rodovias e pontos questionados
O fim do primeiro semestre também é momento de avaliação do governo para parlamentares ideologicamente mais distantes do partido do governador. O deputado estadual Fabiano da Luz, líder do PT na Assembleia Legislativa, por exemplo, considera cedo para classificar o governo como bom ou ruim e não elaborou uma lista com o pontos que considera negativos do governo até aqui. No entanto, avalia que, como governador de primeiro mandato, Moisés buscou organizar a casa.
De forma geral, Fabiano da Luz analisa que na discussão do duodécimo o governo poderia ter conversado mais com os poderes, que na reforma administrativa não houve, na visão dele, grandes alterações, e que a manutenção de rodovias é um ponto que hoje precisaria de mais atenção.