Seis agentes de polícia serão demitidos depois do assassinato de uma jovem de 16 anos na marcha do Orgulho Gay de Jerusalém em julho, cometido por um ultraortodoxo. O anúncio foi feito pela instituição neste domingo.

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Uma investigação interna apontou os erros da polícia israelense, sobretudo em termos de inteligência.

“O suspeito do assassinato, que acabava de ser liberado da prisão depois de uma condenação por uma agressão similar durante uma marcha do Orgulho Gay anterior, pôde chegar ao local do desfile e passar pelos cordões de segurança sem dificuldades”, explicou a polícia em comunicado.

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A polícia foi fortemente criticada após o incidente por não ter impedido o ataque, sobretudo porque o atacante manifestou suas intenções em vários fóruns antes de agir.

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Yishai Shlissel, 39 anos, apunhalou uma adolescente durante o desfile e também feriu outras pessoas. A jovem morreu alguns dias depois do ataque.

Shlissel, que não demonstrou arrependimento diante do tribunal, foi considerado culpado em 24 de agosto por assassinato premeditado, seis tentativas de assassinato e feridas graves.

* AFP