Neste primeiro dia do 4º Seminário Social Good Brasil, que segue até amanhã no CIC, em Floripa, Fernanda Bornhausen Sá – presidente voluntária do Social Good Brasil, fundadora e CEO da Clear Inovação, fellow do Synergos Institute (NY) e conselheira do Centro Ruth Cardoso – fala sobre a expectativa para o evento e o sonho de tornar Florianópolis a Capital da Inovação Social.

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Confira a entrevista na íntegra:

Qual é a expectativa em relação ao quarto Seminário Social Good Brasil?

Que essa quarta edição do seminário coloque luz no grande e poderoso movimento de inovação social que está ocorrendo graças ao poder na ponta dos dedos de cada um de nós temos, de pessoa para pessoa, uma vez que atualmente todos podemos ser protagonistas para ajudar na solução dos problemas sociais que nos incomodam, luz no o poder de muitos para muitos (Crowd2Crowd). E que possamos tornar Florianópolis a Capital da Inovação Social.

Além do seminário, que outras ações do Social Good você destacaria pela importância?

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Todas as ações do programa SGB são muito relevantes, mas destaco aqui o Social Good Brasil Lab que esse ano foi nacional e aconteceu durante 4 meses em Florianópolis. 50 times de todo o país tiraram suas ideias do papel e hoje estão aptos a colocarem seus negócios e movimentos sociais a rodar.

Quais são as mudanças de comportamento em relação à carreira que observa nas gerações mais novas?

As novas gerações estão em busca de uma carreira com propósito, buscam trabalhar em algo que faça sentido para elas como seres humanos, querem ser protagonistas das soluções para os problemas que lhes incomodam e se engajar nas causas com as quais se identificam.

Você observa um aumento nos negócios sociais em SC estimulados por iniciativas do SGB?

Sim, e estamos muito felizes com isso. Além dos trabalhos que desenvolvemos no SGB para apoiar os negócios sociais, o ecossistema de negócios sociais em SC vem crescendo e se fortalecendo muito por um trabalho em rede. E destaco aqui a atuação do Sebrae de SC como um agente muito relevante de fomento, desenvolvimento e apoio aos negócios sociais catarinenses.

Como está Santa Catarina no cenário nacional de empreendedorismo social?

Santa Catarina ocupa posição de destaque e isso se deve a um trabalho em rede que vem sendo construído ao longo do últimos anos por organizações e pessoas muito especiais, que são os empreendedores com sonhos de impacto e as organizações inovadoras.

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Você participa do painel sobre empoderamento feminino. De que forma a tecnologia e inovação podem auxiliar na igualdade entre gêneros?

Pode auxiliar muito! Hoje cada uma das mulheres, de todas as idades e de diferentes backgrounds, graças as novas tecnologias e inovação, tem o poder na ponta dos dedos para ajudar a modificar um problema que lhe incomoda e isso mudou totalmente o cenário do empoderamento feminino. Acredito que alcançaremos, em rede, uma posição para as mulheres muito mais igualitária e justa em pouco tempo.