Seis homens já foram presos suspeitos de envolvimento no assassinato de Sérgio Roberto Lezan, ex-secretário de Obras de Major Vieira, cidade do Planalto Norte catarinense. Com as prisões, segundo a Polícia CIvil, o inquérito policial deve ser concluído nos próximos dias. 

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Lezan tinha 56 anos e foi atingido com pelo menos três tiros à queima-roupa em frente a um ginásio de esportes, no Centro da cidade, no dia 14 de junho. De acordo com a polícia, dois homens encapuzados em uma moto fizeram os disparos e já vigiavam a vítimas dias antes do crime. Eles conseguiram fugir, mas foram presos um dia após o crime

Um terceiro suspeito foi detido na mesma semana em que ocorreu o assassinato e os outros três no último fim de semana. Além da suspeita de envolvimento na morte, um deles pode responder por posse ilegal de armas. 

Dois dos seis detidos foram identificados como mandantes do crime. 

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Segundo o delegado Darci Nadal Junior, titular da Divisão de Investigação Criminal (DIC), as investigações apontam que, além dos que já estão na prisão, não há mais suspeitos de envolvimento na ação. Portanto, o inquérito policial será concluído e enviado ao Ministério Público de Santa Catarina.

Motivação do crime ainda é desconhecida

Mesmo que todos os suspeitos já tenham sido identificados e presos, a motivação do crime ainda é desconhecida, segundo o delegado Eduardo Borges, responsável pela investigação inicial do caso. 

Conforme Borges informou à reportagem do AN à época, Lezan era muito ativo na comunidade e desempenhava um “forte papel na política”. Ao lado do prefeito Adilson Lisczkovski, ele teria feito o relato que originou a Operação Conta Zerada, deflagrada pelo Ministério Público em setembro do ano passado. 

Na época, a operação acabou com a prisão de duas pessoas que, segundo o MP, teriam desviado R$ 200 mil dos cofres públicos.

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Apesar deste indício, de acordo com o investigador, há várias outras possibilidades de motivação para este homicídio e nenhuma hipótese, até o momento, foi descartada.

Agora, as diligências para descobrir o motivo do crime seguem sob responsabilidade da DIC de Canoinhas. 

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