Martha Medeiros diz que escreve sobre o óbvio, que suas crônicas não são modernas. Assim, com a despretensão que é uma marca-registrada, a escritora gaúcha e colunista da revista Donna encerrou o ciclo de palestras do Donna Fashion Iguatemi na noite desta quinta-feira, em Florianópolis.

Continua depois da publicidade

Por quase uma hora, mediada pela também colunista da revista, Viviane Bevilacqua, Martha discorreu sobre um dos temas como a felicidade e a simplificação da vida. Para ela, estar bem é mais simples do que imaginamos.

Reunimos algumas declarações – “óbvias” mas interessantíssimas – em relação à vida que tanto sucesso fizeram entre o público presente no evento. São quase como um pequeno manual de autoajuda:

1) “Felicidade é a facilitação da vida. Eu chamo felicidade de simplicidade. Não dá para supervalorizar as coisas que dão errado”

Continua depois da publicidade

2) Temos que deixar de lado o autoboicote. Não estou falando das grandes tragédias da vida, como a morte, um desemprego, por exemplo. Na verdade, as grandes tragédias mesmo são quatro ou cinco. Não podemos nos paralisar”

3) “Todos nós devemos ter uma espécie de caixa de ferramenta para encarar a vida. Pra mim, a literatura, o budismo, a astrologia, a terapia, entre outras coisas, fazem parte desse caixa. Mas cada um tem que encontrar a sua.

4) “Um recado? Se desapeguem das respostas um pouco. Claro, não dá pra esquecer das perguntas, mas temos que curti-las mais ao invés de ficar tão preocupados com as respostas”

Continua depois da publicidade

5) “O não é uma preguiça, e eu faço isso muitas vezes. Temos que dizer mais sim, para deixar a vida mais divertida. Temos que experimentar este sim mais vezes”

6) “O amor é uma loucura, o cérebro e o coração não dialogam. Hoje em dia, há uma urgência muito grande, as pessoas não dão mais tempo para ajustar um relacionamento. Parece que estão sempre perdendo alguma coisa, que há uma festa legal que precisa ir. Hoje, não se tem tempo pra nada”