A cada 10 profissionais das áreas de ciências, tecnologia, engenharias e matemática (CTEM), sete ocupam cargos que não são típicos de suas áreas de formação.
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O levantamento, divulgado nesta quarta-feira pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), mostra que as principais funções exercidas são no mercado financeiro, em atividades de ensino e em gestão de políticas públicas. De todos os trabalhadores formados em áreas da engenharia, 59% trabalham em setores não típicos. Nas áreas restantes, apenas 21% ocupam funções específicas de matemática, tecnologia ou ciências.
Segundo o estudo, a situação ” é natural, tendo-se em vista que a formação em carreiras como engenharia, matemática e física permite desempenhar atividades de gestão e tantas outras”. Ressalta-se, no entanto, “que a tendência parece ser intensificada no Brasil pelo fato de seu mercado formal de trabalho ser pouco intensivo em funções típicas de CTEM”.
Entre os setores com mais pessoas formadas nessas quatro áreas, o setor de construção é o primeiro do ranking (59%). Em seguida, as áreas mais representativas são as indústrias extrativas (47%), a comunicação (43%) e setores de eletricidade e gás (41%).
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