A Polícia Civil de Santa Maria ouviu, nesta quarta-feira, seis bombeiros que trabalharam na tragédia da boate Kiss, em que 238 pessoas morreram.
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A informação foi dada pelos delegados Sandro Meinerz e Marcelo Arigony, em entrevista coletiva, nesta tarde. Nos próximos dias, outros seis bombeiros também devem prestar depoimento, explicaram os delegados.
Conforme Meinerz, a intenção é esclarecer diversos pontos relativos ao socorro às vítimas, entre eles, como foi realizado o serviço, quais foram os obstáculos que eles – bombeiros e vítimas – encontraram. O delegado Arigony complementou afirmando que todas as circunstâncias relacionadas ao salvamento serão investigadas.
– A maneira como foi feita, como foi o chamado para o resgate, quem veio, quais os instrumentos utilizados, entre outros – elencou Arigony.
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De acordo com Meinerz, agora, a investigação passou para a segunda fase, que é a de ouvir as pessoas que estavam do lado de fora da boate.
– Estamos investigando por etapas. Em um primeiro momento ouvimos as pessoas que estavam lá dentro. Agora, passamos a ouvir as pessoas que estavam do lado de fora, inclusive os bombeiros. Só depois, passaremos a verificar a questão documental – explicou Meinerz.
Ao ser questionado sobre um possível erro dos bombeiros no salvamento, o delegado informou que esse fato também será investigado.
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– Por meio da imprensa, a defesa de um dos envolvidos imputa aos bombeiros uma falha na prestação de socorro. Também investigaremos essa denúncia – finaliza Meinerz.

