O segurança Leandro Emílio da Silva Soares, 26 anos, deve ser indiciado pela Polícia Civil nesta quarta-feira por homicídio duplamente qualificado e ocultação de cadáver. O delegado responsável pelas investigações, Paulo Reis, esclarece que as qualificadoras se devem a forma e ao motivo pelo qual ele confessou ter matado a estudante Mara Tayana Decker, 19 anos.

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– Porque a asfixia aumenta inutilmente o sacrifício da vítima e ele disse que a matou porque ela passou a noite o provocando – afirma o delegado.

O indiciamento por ocultação do cadáver se deve ao fato de que, quando Mara foi encontrada, o médico legista estimou que ela já estava morta entre 24 e 60 horas, o que demonstra que o corpo dela já estava escondido, sustenta Reis.

O delegado ainda aguarda para esta quarta-feira os laudos cadavérico, que vai esclarecer a causa da morte e o da cena do crime, para verificar se a dinâmica do assassinato bate com a relatada em depoimento por Leandro.

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A análise do material genético, que pode responder se houve ou não abuso sexual, está sendo feita pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) em Florianópolis e deve levar mais tempo para ficar pronta.

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