Ele tem 7,32 metros de comprimento por 2,44 metros de altura. De longe, parece pequeno, mas de perto, até para quem acompanha o futebol com mais afinco, ele é gigante, com uma área de 17,86 m² responsável por trazer a principal alegria do futebol: o gol. Ultrapassar a linha que determina se alguém mudará o placar de um jogo é o que o Metropolitano mais precisa neste domingo, diante do Inter de Lages. E precisa mesmo! Na penúltima colocação, contra um adversário direto e em frente ao torcedor, fazer um golzinho que seja, sem levar nenhum, é o necessário para que a aparição dos dentes de torcedores blumenauenses seja novamente uma tendência no decorrer da próxima semana.

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Hoje, tendo balançado a rede apenas três vezes, o Metropolitano tem o segundo pior ataque, à frente apenas do Tubarão, que fez unzinho só, e empatado com o Joinville. De quebra, o time de Cesar Paulista tem a segunda melhor defesa do Campeonato Catarinense, com três gols sofridos, mesmo número – novamente – do JEC, e atrás do Avaí, que levou apenas um. Isso significa que: seja em pênalti desperdiçado, chances jogadas fora de frente para o goleiro ou então sem contar com aquela pitada de sorte, a falta de empurrar a bola para dentro é o que determina a atual situação do clube no Estadual – já que na defesa os atletas fazem a sua parte. E o próprio treinador admite isso.

– Jogar nós estamos jogando, criar nós estamos criando. Falta fazer, e não é por falta de oportunidade. O pior seria se nós não estivéssemos conseguindo gerar a possibilidade de fazer o gol – destaca.

Resolver esse problema, conforme Cesar, não é algo dependente exclusivamente de cobranças e pressão para cima dos jogadores. Para o treinador é preciso tranquilidade, treino e, acima de tudo, deixá-los tranquilos quanto à situação, em que a solução seja em cima de problemas específicos.

– Encontrar a forma de resolver isso depende de conversa, para deixar os jogadores tranquilos e para que o próprio grupo ache a solução. Precisamos ser cirúrgicos na hora “h”. A nossa situação no campeonato não reflete aquilo que estamos jogando – finaliza o treinador.

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Dúvidas na

formação titular

Se não bastasse a ausência dos zagueiros Maurício e Júnior Fell, além do meia-atacante Charles, lesionados há uma semana, outro problema de última hora surgiu para o Metropolitano. Por conta da carga intensa de jogos às quartas e domingos e o ritmo de treinos, o lateral-esquerdo Juninho sentiu um desconforto na coxa esquerda. Neste sábado pela manhã o atleta faz um teste com o Departamento Médico do Verdão para saber se terá, ou não, condições de atuar. Se o desfalque for confirmado, Rodolfo, revelado nas categorias de base, terá a sua primeira oportunidade como profissional.

Na sexta-feira, embaixo de um sol de 36 ºC e sensação de 40 ºC, os jogadores fizeram o último trabalho no gramado do Estádio do Sesi antes do jogo. Cesar admite ter uma dúvida ainda no comando de ataque, porém do meio para trás a escalação está definida semelhante à que foi colocada em campo contra o Barroso. Sem o volante Elber, que levou o terceiro cartão amarelo, o Mazinho volta a ter uma chance entre os 11 que começam jogando. Seu poder de finalização e apoio ofensivo foram os motivos pela escolha do treinador.