Um forte terremoto, de 6,5 graus na escala Richter, foi registrado nesta terça-feira (7) no Acre, próximo a fronteira com o Peru, às 21h55. Segundo informações do Centro Sismológico Euro-Mediterrânico (CSEM), o tremor ocorreu a uma profundidade de 616 quilômetros, o que fez com que não tenha provocado vítimas nem danos.
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O epicentro do terremoto se deu cerca de 100 km a sudoeste da cidade de Tarauacá, já segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS), que também monitora abalos sísmicos no mundo todo.
Segundo o geofísico brasileiro Sérgio Sacani, esse foi o segundo maior tremor da história do Brasil. Em seu canal Space Today, no YouTube, ele explicou que a outra vez em que país teve um terremoto dessa magnitude, apontado como o mais forte no território brasileiro, foi em 1955, no Mato Grosso, com 6,6 graus na escala Richter. Esse sismo também ocorreu em uma região não habitada, sem deixar danos e nem feridos.
Veja a explicação do terremoto no Acre
A escala Richter é usada para medir abalos a partir de 2,0 (microsismos) até 10,0 (considerados extremos). A medida de 6,5 graus se encaixa na categoria “forte”, que pode provocar danos em um raio de centenas de quilômetros do epicentro.
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No caso registrado nesta terça, no Acre, isso não aconteceu porque a profundidade do terremoto foi muito grande, de modo que nem mesmo as réplicas provocaram estragos.
Registro do terremoto pelo CSEM

Ainda conforme o geofísico Sérgio Sacani, por conta da localização das placas tectônicas na América do Sul, é comum as cidades brasileiras mais próximas do Peru e Bolívia também sentirem os tremores que ocorrem nesses países vizinhos.
Registro do terremoto no Acre pelo USGS

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