A segunda reunião do movimento Floripa Te Quero Bem, nesta terça-feira, apontou projetos de melhorias e desafios para a educação na Capital nas esferas público e privada. O encontro do comitê, formado por representantes de entidades de classes, sociais e universidades, ocorreu no plenário da OAB. Um documento será entregue aos futuros gestores da cidade com as soluções apontadas.

Continua depois da publicidade

Antes do início da apresentação dos dados que embasariam a discussão, Lúcia Delagnello, representante do Instituto Comunitário Grande Florianópolis (Icom), resumiu o panorama da educação em Florianópolis:

– Podemos dizer que estamos com uma situação em que o está copo pela metade, e podemos entender que ele está meio cheio e meio vazio. Meio cheio porque a cidade apresenta muitos indicadores bons e meio vazio porque existem muitos indicadores que devem ser melhorados.

No primeiro encontro, movimento Floripa Te Quero Bem discutiu a saúde na Capital

As informações apresentadas por Valério Turnes, da Delos Associados, empresa responsável pelo levantamento de dados do projeto, endossaram a fala de Lúcia. Florianópolis tem valores discrepantes no setor educacional – é a Capital com menor taxa de analfabetismo do país, mas tem 40% dos jovens do ensino médio fora da escola.

Continua depois da publicidade

Foi analisando números como estes, que os cerca de 30 presentes encaminharam a redação de desafios e objetivos do setor, com foco nas três faixas etárias que apresentam deficiências educacionais: de zero a três anos, crianças em idade infantil; de seis a 14, compreendendo o ensino fundamental; e de 15 a 19, jovens do ensino médio.

O que você acha que pode ser feito para melhorar a educação em Floripa?

A redação do documento priorizou oferecer atendimento educativo para toda a demanda infantil, especialmente em áreas de vulnerabilidade social. Levou em conta também uma melhora de qualidade da educação municipal, priorizando escolas que estão abaixo da média da cidade, e a missão de atrair e incentivar jovens de baixa renda a concluírem o ensino médio a iniciar sua formação profissional.

Uma das representantes do Icom, Carolina de Andrade, explicou o destino do documento:

– Estas metas e desafios vão se transformar num documento prévio. Cada reunião temática vai ter um. No dia 3 de junho teremos uma reunião que vai validar a integração dos desafios de todas as reuniões. Este documento final, com todas as demandas, deve ser entregue para os próximos candidatos a prefeito, entre julho e agosto deste ano.

A próxima reunião do Floripa Te Quero Bem, iniciado pelo Grupo RBS com apoio do Instituto Guga Kuerten, Instituto Pe. Vilson Groh e Icom, acontece no dia 2 de maio e discutirá a temática da segurança.

Continua depois da publicidade