A segunda vítima fatal do deslizamento na BR-376 foi retirada dos escombros do acidente nesta quinta-feira (1º). A morte já havia sido confirmada na terça (29), mas equipes do Corpo de Bombeiros e da concessionária Arteris Litoral Sul ainda não tinham conseguido remover o corpo do local. A identidade será divulgada após o contato com a família.

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São mais de 60 horas de operação de resgate para localizar e acessar as vítimas. Agora, bombeiros utilizam um guincho e maquinário pesado para avançar nas buscas.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Paraná, a operação para retirar o segundo corpo do deslizamento foi “maior e mais complexa do que prevista inicialmente”. Por nota, a pasta informou que as condições do tempo prejudicaram as ações. O corpo foi encaminhado para a Polícia Científica na tarde desta quinta-feira, onde já está sendo periciado.

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Quase todos os veículos pesados que estavam visíveis aos grupos de trabalho foram removidos, e os bombeiros informaram que buscas intensas foram executadas em meio à lama. Por isso, a estimativa de potenciais vítimas foi reduzida em relação à previsão original. Seis pessoas foram resgatadas com vida e duas mortas.

Depois da liberação no sentido Norte, as equipes estão atuando para remover a massa de terra da pista no sentido Sul. O volume de lama é muito elevado e a operação é classificada como sensível.

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Há previsão de chuva para o final da tarde e noite desta quinta (1º), o que pode prejudicar a continuidade das ações por conta da segurança dos profissionais.

Resgate conta com equipamentos especiais

Bombeiros estão utilizando câmeras térmicas na busca por vítimas e também procuram identificar as pessoas a partir das placas dos veículos e os proprietários deles.

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As câmeras térmicas são equipamentos modernos que utilizam inteligência artificial para medir a temperatura de pessoas e objetos. A partir da emissão de radiação infravermelha, proveniente do ambiente, ela é capaz de formar imagens utilizando essa informação. Considerando que a temperatura de um ser humano é mais alta que a da terra, estão sendo utilizadas pelo Batalhão de Polícia Militar de Operações Especiais do Paraná para identificar possíveis vítimas no deslizamento na BR-376.

Número de desaparecidos ainda é desconhecido

Até o momento, não há exatidão na quantidade de veículos que foram soterrados, nem quanto ao número total de vítimas no local. As equipes estimam que cerca de 30 veículos podem estar sob os escombros, mas ainda sem precisar o número de pessoas por carro ou caminhão.

Por isso, familiares e amigos de pessoas que possam ter desaparecido no local do deslizamento podem entrar em contato com a Central de Atendimento da Polícia Científica para registrar o desaparecimento de possíveis vítimas.

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