Pelo menos 40 pessoas, em sua maioria militares, morreram nesta segunda-feira na Síria, onde ocorrem violentos combates entre o exército e os insurgentes perto de Damasco, indicou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

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Segundo ativistas sírios, ataques de artilharia contra a cidade de Hama nas últimas 24 horas mataram 41 pessoas, incluindo oito crianças.

Foram registradas novas manifestações massivas pelo terceiro dia consecutivo para denunciar o massacre em Houla, atribuído pelos opositores ao regime de Bashar al-Assad. Ao menos oito soldados e dois insurgentes morreram em combates em Yabrud, uma cidade próxima à capital contra a qual as tropas lançaram um forte ataque na manhã desta segunda-feira.

Na mesma província, milhares de pessoas participavam na localidade de Tall de funerais de civis mortos na véspera. Na próxima Ain el-Mnin, sete soldados morreram na madrugada desta segunda-feira em um ataque contra o ônibus que os transportava.

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Na província de Idleb, um rebelde foi assassinado a tiros em Saraqeb por um miliciano partidário do regime que mais tarde foi encontrado morto na estrada. Um franco-atirador matou um jovem de 14 anos no bairro al-Faria de Hama (centro). Na mesma província, três civis foram feridos durante um ataque lançado pelas forças do regime contra a localidade de Traimse.

Na província de Aleppo (norte), três oficiais morreram e 19 militares foram feridos na explosão do ônibus no qual circulavam no caminho que vai para o aeroporto. Em Tafas, na província de Deraa (sul), um civil foi morto a tiros.

No domingo, diversos atos de violência na Síria deixaram 87 mortos, segundo o OSDH, 34 dos quais em Hama, que foi alvo de uma ofensiva das forças governamentais contra bairros residenciais em represália pela morte de soldados em confrontos com os desertores.

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