A segunda etapa de recuperação do prédio da Casa da Cultura Fausto Rocha Junior, interditado pela Vigilância Sanitária em agosto de 2011, devem iniciar nesta quinta-feira. A empresa que ficará responsável pela obra assinou nesta terça-feira pela manhã a ordem de serviço na Fundação Cultural de Joinville e terá o prazo de seis meses para executar o projeto.
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O calendário completo de obras será definido também na quinta-feira, mas a Construtora Prado, de São Francisco do Sul, vencedora da licitação, não descarta que o prazo para execução possa ser menor do que o determinado.
– Agora voltamos a ter esperança de retornar ao prédio ainda neste ano – diz a coordenadora Silvia Pilotto.
As expectativas do presidente da Fundação Cultural, Silvestre Ferreira, também são positivas:
– Acredito que em breve já estaremos devolvendo para a cidade esse importante patrimônio.
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Em fevereiro deste ano, no primeiro edital de licitação para a execução da segunda etapa de recuperação, que envolve drenagem, reforma das calçadas, pintura e instalação elétrica, não houve empresas interessadas.
Um mês depois, uma nova tentativa foi lançada, com apenas um candidato, que obteve dois prazos para apresentar todos os documentos exigidos pela Prefeitura. Com os papéis em dia, a construtora teve o direito de colocar em prática a obra no valor de R$ 569.289,52.
O primeiro estágio de recuperação da Casa da Cultura iniciou no mesmo mês da interdição e foi concluído no final de 2011. Foram realizadas melhorias na cobertura, substituição de calhas e da antiga rede de esgoto, além de adequações nos banheiros.
Depois de cinco meses com a reforma estagnada, o local precisou contar com vigilância de um guarda 24 horas.
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– Foi uma forma de prevenir invasões. Tínhamos problemas com adolescentes que entravam no prédio para andar de skate, mas nada grave – argumenta a coordenadora, que conta que a sede continua sendo usada por alunos do curso de cerâmica.
– Pelo menos duas vezes por semana alguém vai lá usar o forno para queima de peças de cerâmica.
Até a conclusão das obras, as aulas continuam em locais provisórios. Atualmente, a Escola de Música Villa-Lobos e a Escola de Artes Fritz Alt funcionam em um prédio na rua Dona Francisca, próximo à antiga sede, enquanto a Escola Municipal de Ballet fica em um dos galpões da Estação da Memória. As aulas de teatro estão abrigadas no auditório do Museu Nacional de Imigração e Colonização.
Recentemente, a Casa da Cultura também comprou dois fornos para os cursos de cerâmica, novos instrumentos musicais para os cursos de música e equipamentos multimídia.
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