A Chapecoense tinha apenas dois títulos estaduais e o estádio ainda se chamava Regional Índio Condá quando Gabriela Conrado Pilz, hoje com 27 anos, começou a frequentar os jogos do Verdão do Oeste. A relação com o clube era tanta que em 2010 foi apresentada a Daniel Pilz por uma amiga em comum. Os dois eram fanáticos pela Chapecoense e a união se tornou apenas questão de tempo. No domingo seguinte, já estavam juntos no estádio.

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O marido, de 30 anos, começou a acompanhar a Chapecoense na campanha do título de 2007. Em 2009, toda a sua família se associou. Naquele ano também foi ao Maracanã ver o Verdão na semifinal da Série D contra o Macaé. Essa foi uma das 35 viagens que estão em sua planilha até o ano passado.

A viagem deste fim de semana será a terceira final na Ressacada. Ele também esteve lá no vice-campeonato de 2009 e no primeiro jogo do título de 2017.

– A nossa agenda é definida de acordo com os jogos da Chapecoense. A família já sabe e entende. Páscoa tem todo ao ano – disse Daniel, que terá que enfrentar nove horas de viagem até a Capital.

Como é engenheiro civil, ele consegue adaptar seus horários para acompanhar os jogos mais importantes. A viagem mais marcante foi em 2016, no empate por 1 a 1 contra o San Lorenzo, pela semifinal da Sul-Americana. E o casal está confiante na vitória neste domingo.

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– Vai ser 2 a 0, com um gol de Everaldo e outro do Gum – prevê Gabriela.

Grupo de amigos acompanha a Chape

Outro que acompanha a Chape desde a Série D é Junior Deoti. Em um grupo de amigos, começou a viajar para assistir às partidas. Além de fortalecer a amizade, desenvolveu a paixão pelo clube e conheceu outros Estados, como o Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, São Paulo e até Mato Grosso do Sul.

Foi nesse último onde alega ter visitado o estádio mais inusitado da vida, em uma partida em Naviraí pela Série D de 2009. Após cerca de 20 horas de viagem, encontrou uma arquibancada improvisada, semelhante a de um rodeio.

– Eu nunca tive um outro clube. Então na época eu pensei “vamos começar a acompanhar futebol”, fechou uma amizade e levou para o futebol – relembra.

Para a final, Junior está confiante no desempenho do time. Ele destaca que os jogadores estão motivados, principalmente após a vitória sobre o Corinthians pela Copa do Brasil nesta semana. Ele acompanhará no estádio a terceira final das quatro consecutivas disputadas pela Chapecoense.

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Após ver o título sobre o Joinville em 2016, estava fora do país quando o Verdão conquistou a taça em 2017 sobre o Avaí. No ano passado, estava na Arena Condá, na derrota para o Figueirense. Agora, espera presenciar o sétimo título estadual do clube.

Chapecoense
(Foto: Arquivo pessoal)

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