Entre as décadas de 1930 e 1970, milhares de brasileiros foram retirados de casa e isolados em hospitais-colônia por terem hanseníase, a estigmatizante e temível lepra. A doença não tinha cura, e a única forma de evitar o contágio era isolando os pacientes. Em Santa Catarina não foi diferente. O Hospital-Colônia Santa Teresa, localizado em São Pedro de Alcântara, abrigou neste período centenas de doentes, de todo o Estado, internados compulsoriamente. Muitos deles nunca mais voltaram para casa. Apesar das tristezas, os internos construíram uma vida em comunidade e transformaram o hospital em um efervescente centro cultural.
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A saga desta população, que precisou enfrentar o medo da doença, a solidão e a saudade pelo afastamento da família, e que soube construir uma nova vida no exílio, apesar das adversidades, é o tema da reportagem especial, produzida por Mônica Foltran e Viviane Bevilacqua, que o Diário Catarinense publica neste final de semana. CLIQUE NA IMAGEM ABAIXO E CONFIRA.
