“Provocar e incentivar a participação de todos no processo de administrar. Para tanto, faz-se necessário a otimização dos processos de trabalho, com especial dedicação a gestão de pessoas. É certo que a atenção às políticas voltadas ao recurso humano reflete na qualidade dos serviços prestados e por consequência na satisfação do cidadão, motivo e finalidade da existência das instituições públicas.
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Ao longo de 2013 e 2014, a Secretaria Municipal de Administração de Florianópolis integrou novas ferramentas de comunicação em sua gestão. Como exemplo o prêmio Banco de Ideais, onde os servidores contribuem com a melhoria dos serviços prestados pela prefeitura através de ideias próprias e a figura do servidor ministrante, onde se dissemina a experiência internamente.
São ações que impulsionam a gestão participativa como modelo de gestão. Através delas, abre-se a palavra, oportuniza-se a manifestação, compartilham-se os acontecimentos. Significa que nenhuma pessoa, em qualquer nível hierárquico, deve ser excluída do processo participativo, de expressar opiniões e de compartilhar conhecimento. Prevalece assim a discussão de ideias, o respeito pela opinião alheia, a aceitação de experiências vivenciadas, tudo fruto de diálogo. Ouça a todos e você sempre será surpreendido com as contribuições.
A gestão participativa muito aplicada na iniciativa privada é perfeitamente adaptável ao serviço público. Alinham-se os objetivos pessoais junto aos organizacionais gerando assim maior produção e comprometimento. Um novo modelo de administração pública, para ser efetivo, exige um processo de formulação participativo, com foco nos resultados e principalmente na prevalência da valorização humana. Vale a máxima do educador Danilo Gandin: “Se alguém quer que as pessoas participem, deve, antes de mais nada, levá-las a sério.”“
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