O ano de 2013 foi bom para a agropecuária catarinense. As lavouras de grãos como o milho, soja e arroz obtiveram boa produtividade graças ao clima favorável e ao emprego de tecnologia de ponta por parte dos produtores. O trigo voltou a ter rentabilidade com o clima favorável para obtenção de produto de boa qualidade, vendido com preços atraentes. A produção animal, notadamente a suinocultura teve um ano marcante.

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A abertura do mercado japonês para a carne suína catarinense foi uma conquista que deu novo impulso ao setor e que estava sendo buscada desde maio de 2007, quando o estado recebeu o certificado de área livre de febre aftosa sem vacinação da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Também a produção de leite aumentou mais de 6,3% em relação a 2012, elevando nossa produção para 2,9 bilhões de litros e com isso Santa Catarina já se destaca como o quinto maior produtor do país.

A avicultura continuou sua trajetória de modernização para a manutenção de sua competitividade global. Na fruticultura e na olericultura, os agricultores catarinenses tiveram alguns problemas com o frio recorde de 2013 e com outras intempéries como granizo localizado e excesso de chuvas, além de preços baixos para alguns produtos, mas no balanço geral os resultados também foram bons. O mel voltou a conquistar o título de melhor do mundo, em concurso realizado na Ucrânia.

As perspectivas para 2014 são muito boas, pois a demanda por alimentos continua forte no Brasil e no mundo e os estoques estão baixos. Precisamos continuar fazendo nosso “dever de casa” investindo em tecnologias que aumentem a produtividade e a rentabilidade econômica, que respeitem o meio ambiente, e que, portanto, trarão benefícios para toda a sociedade.

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