A população foi às ruas no primeiro semestre por razões já debatidas na mídia e na academia. Entre os problemas levantados, este artigo procura discutir a execução de obras públicas. A sociedade está cansada de ver obras que se iniciam e são interrompidas, ou andam em velocidade aquém do que deveriam. Atribui-se a isso inadequado planejamento ou falta de recursos. Marco simbólico dessa situação é a obra da BR-101 trecho sul, com mais de 11 anos de duração.

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O governador Colombo desde o início do ano tem pressionado o secretariado a superar as barreiras da burocracia e dar andamento às obras do Pacto por Santa Catarina. Agora que boa parte delas já está em execução, determina rigor para que sejam executadas com velocidade, sem risco de paralisação. A população não se engana mais com propostas, quer ver obras concluídas, de forma eficiente e a um preço justo.

O governo realiza quase mil obras e aquisições num prazo de cerca de um ano é um desafio sem precedentes em Santa Catarina. O desafio de não perder a credibilidade frente à população é grande, porque os procedimentos públicos (ou burocracia) para a realização de investimentos seguem no sentido contrário da velocidade e da eficiência, e nem sempre são capazes de coibir a fraude e a corrupção.

O desafio vem sendo superado e pode-se dizer que a Ponte Hercílio Luz é símbolo de tudo isso. São 30 anos sem utilização, sem soluções tecnológicas e sem recursos para sua revitalização. Descrédito total sobre sua viabilidade. Mas uma luz aparece no fim do túnel e a obra começa a se apresentar para a sociedade, que dá os primeiros sinais de crença no resultado final. Por isso é considerada o símbolo do Pacto por SC. Sua concretização é uma grande afirmação do catarinense.

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