O secretário de Segurança Pública, José Mariano Beltrame, classificou como “inadmissível” a morte do cardiologista Jaime Gold, de 57 anos, a facadas, depois de ser assaltado enquanto andava de bicicleta na noite desta terça-feira.

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“É inadmissível o que aconteceu ontem na Lagoa Rodrigues de Freitas, um lugar querido por todos os cariocas, frequentado pela população do Rio de Janeiro e pela população estrangeira, pelos turistas que vêm ao Rio de Janeiro. Não podem acontecer e se repetir cenas dessa natureza”, afirmou Beltrame, em pronunciamento divulgado no Twitter da Secretaria.

Ele continuou: “Um lugar como a Lagoa Rodrigo de Freitas não pode de maneira nenhuma ser alvo desse tipo de atitude porque é local em que todos nós frequentamos, gostamos de ir, gostamos de frequentar, é um cartão postal. Nós não podemos admitir de maneira nenhuma que ações dessa natureza aconteça”.

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Beltrame disse que o novo comandante do 23º Batalhão da Polícia Militar (Leblon), tenente-coronel Joseli Cândido da Silva, assume com a missão de “reposicionar” todo o policiamento, com cavalaria, bicicletas. “O atual comando assume com essa primeira missão que é a proteção total da Lagoa Rodrigo de Freitas”. A saída do tenente-coronel Jorge Luiz Ferraz Eduardo, que estava à frente do Batalhão do Leblon desde novembro, foi anunciada sexta-feira.

O pronunciamento de Beltrame provocou reações nas redes sociais. “Quinze pessoas foram mortas nos últimos dias na Cidade Maravilhosa, a grande maioria longe de cartões-postais. Socorro, não moro na Lagoa!”, escreveu um internauta.

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Dois adolescentes, aparentando ter por volta de 16 anos, são os suspeitos do crime. Um frentista de um posto de gasolina da região que presenciou o crime prestou depoimento à Polícia Civil e afirmou que os assaltantes estavam de bicicleta e fugiram em direção ao túnel Rebouças, que liga a zona sul à zona norte da cidade.

Os dois nem chegaram a render o homem para roubá-lo: de pronto, esfaquearam a vítima utilizando uma “faca enorme”, na descrição da testemunha, e depois roubaram o celular do médico. Os investigadores da Polícia Civil acreditam que os dois tenham vindo de comunidades da zona sul, já que chegaram e fugiram de bicicleta, um indicativo de que não iriam para longe.

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