As negociações sobre o que será feito com o imóvel do Frohsinn no Morro do Aipim estão sendo tratadas entre as Secretarias de Turismo e Administração e a Procuradoria Geral do Município, mas o futuro ainda é incerto. Segundo o secretário de Turismo, Ricardo Stodieck, há duas possibilidades: concessão do imóvel para exploração comercial e turística; ou convênio ou concessão para tornar a estrutura uma escola de gastronomia e hotelaria. A intenção é, independentemente da decisão, ampliar o mirante e torná-lo acessível ao público.

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– A cidade está comprometida com o turismo e o setor só cresce. O Biergarten é um grande exemplo de uma parceria público-privada que deu certo e podemos repeti-la no Frohsinn – diz Stodieck, ressaltando que a prefeitura não prioriza a venda do imóvel.

Quatro meses após a inauguração da choperia e restaurante Thapyoka, o empresário Dimas Felippi, que administra o local, acredita que esta forma de concessão funciona muito bem. A Thapyoka já está há 15 anos em Timbó nos mesmos moldes e em Blumenau, mesmo com pouco tempo de funcionamento, o negócio superou as expectativas do administrador.

– Aqui no Biergarten o ponto é muito bom e tem a localização privilegiada. Acho que o modelo é muito interessante e no Frohsinn a proposta também deve ser ligada ao turismo – avalia.

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Coordenador do curso de Gastronomia do Senac, Délcio César Dallagnollo afirma que restringir o espaço ao uso didático seria economicamente inviável. Transformar o imóvel em uma escola de gastronomia e hotelaria seria interessante, segundo ele, se o restaurante e o hotel tivessem uma administração própria e os alunos usassem a estrutura para aprendizagem, como estágio.

– Não acredito que hoje algum curso investiria tanto para fazer do Frohsinn uma escola. É um investimento muito alto para usar com objetivo exclusivamente didático.

A decisão deve ser tomada quando o imóvel ficar pronto.