O responsável por receber as propostas do sindicato é o secretário de Planejamento, Orçamento e Gestão, Luiz Carlos Pissetti. Ele classificou o movimento como “partidário e sem legitimidade” e diz que a proposta de 5% de aumento real é inviável para o município.
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– O que apresentamos vai representar um aumento de R$ 700 mil por mês na folha salarial. Mas o que eles (servidores) pedem dá mais de R$ 4 milhões. Aí a Lei de Responsabilidade Fiscal não permite – comenta.
Pissetti também questionou a legitimidade da greve.
– Eles se reuniram de manhã cedo e ficaram discursando até o meio-dia, quando só umas 200 pessoas estavam no local para recusar a propsota, a grande maioria ligada a partidos políticos e ao sindicato. Nem precisamos nós fazer a análise, é só ver nas redes sociais. A greve está politizada – diz o secretário.
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O governo deve analisar hoje a nova proposta apresentada pelo sindicato e dará uma resposta por escrito, em forma de ofício. Por enquanto, o secretário diz que as negociações estão suspensas. Pissetti também garante que o movimento diminuiu durante a tarde e que alguns setores da prefeitura tiveram as atividades normalizadas. Ele acredita que hoje a adesão de servidores deve ser menor.