O secretário estadual da saúde, Acélio Casagrande, lamentou a decisão do governo cubano em se retirar do programa mais médicos do governo federal.
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— Eu lamento muito. O município que recebem o programa tem assistência de cobertura em programas de saúde da família em mais de 75%, bem melhor do que era antes. São médicos que vivem na comunidade, com dedicação exclusiva na atenção primária.
O secretário afirmou que já fez um contato com a deputada federal Carmen Zanotto PPS/SC, integrante da comissão de saúde da Câmara dos Deputados, para criar um movimento para tentar reverter a decisão dos cubanos.
— Vamos tentar reverter. É uma necessidade. Ajudou muito Santa Catarina.
Hoje, são 255 médicos cubanos que atuam em duzentas cidades catarinenses. Segundo a secretaria estadual da saúde não há relatos de reclamações no atendimento feito pelos cubanos.
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O presidente do sindicato dos médicos de Santa Catarina, Ciro Soncini, acredita que é preciso “virar a página”.
— Os indicadores não melhoram, continuamos com a “ambulancioterapia”, vamos rever a carreira de estado para os médicos.
O Ministério da Saúde de Cuba atribui a decisão a “declarações ameaçadoras e depreciativas” do presidente eleito Jair Bolsonaro. São 16.707 profissionais que trabalham no Mais Médicos no Brasil; destes, 8556 são cubanos.