A Secretaria de Estado da Educação informou que pretende receber a proposta que o Sinte encaminhará e iniciar as negociações. O responsável pela pasta, Eduardo Deschamps, destacou que a intenção é entrar em um acordo com a categoria para garantir a manutenção das aulas no Estado. O secretário reconhece o achatamento no plano de carreira do magistério, mas afirma que o governo estadual não tem como pagar mais para os professores no momento.
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– O que foi solicitado o governo já se comprometeu. Agora, o ponto reside na questão de prazos. Estamos dispostos a construir com a categoria uma proposta – ressaltou o secretário.
O secretário da Educação sinalizou que a decisão, na assembleia de quinta-feira, pela continuidade das conversas entre os docentes e o governo será considerada na mesa de negociações.
– Estamos conseguindo manter um diálogo sem radicalização. É importante esse posicionamento de negociar. O governo vai respeitar isso e fazer o possível para se chegar a um acordo – afirmou.
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O reajuste de 22,22% a todos os docentes significaria um aumento de R$ 442 milhões a mais por ano, levando em conta o 13º salário. O secretário não descarta solicitar auxílio do governo federal no pagamento dos docentes. Deschamps explicou que o conselho das secretarias estaduais propôs uma reunião com o ministro da educação Aloizio Mercadante no dia 22 de março. Por enquanto, se aguarda a resposta do ministério. Nesse encontro, os secretários estaduais devem discutir a participação do governo federal no cumprimento da lei nacional do piso.