Mesmo com o efetivo disponível nas ruas longe do ideal, a cúpula da segurança avalia como positivo o balanço das festas de Natal e Ano Novo em Santa Catarina.
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Na avaliação da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e dos comandos das polícias Civil e Militar, não houve crimes graves e de repercussão no Estado nesse período e os crimes ocorridos foram pontuais e poderiam acontecer em qualquer período do ano.
Para o secretário de Segurança Pública (SSP), César Grubba, “o período foi de normalidade, não houve registro de ocorrência de maior destaque e as polícias Militar e Civil garantiram o sucesso das festas”.
Os dados da assessoria de imprensa da SSP mostram que no Natal foram registrados dois homicídios (Balneário Camboriú e Laguna) relacionados à festa. Já no Ano Novo, um caso, em Biguaçu, e a vítima apresentava passagens pela polícia em razão de um atrito com um desafeto.
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Coordenador da Operação Veraneio na Polícia Civil, o delegado Marlus Malinverni garante que os índices e os relatos dos diretores e delegados regionais pelo Estado mostram redução de crimes.
Apesar do cenário revelado ser melhor desta vez em comparação com anos anteriores, há situações pontuais e preocupantes como em Balneário Camboriú: “Infelizmente tivemos um início do ano violento, apesar de nossos esforços”, disse o comandante do 12º Batalhão da PM, tenente-coronel Marcelo Martinez Hipólito, em um grupo de imprensa no WhatsApp.
O comandante se referia a uma tentativa de homicídio na faixa de areia da Avenida Atlântica e a um assassinato no Estaleirinho, ambos na madrugada do dia 1º.
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Em Florianópolis, o presidente do Conselho Comunitário de Segurança (Conseg) de Canasvieiras, Carlos Maria Hennrichs, diz que o número de policiais vistos no balneário desta vez é inferior ao de outros anos.
Outra reclamação dele é a falta de investigação dos casos registrados na delegacia por causa do pequeno número de policiais na 7ª Delegacia de Polícia.
Entrevista com Valdemir Cabral, comandante da PM-SC
Qual a avaliação sobre a operação Veraneio?
Positiva. Estamos com bastante policiamento, fizemos apreensão de muita droga e prisões. Nesta época muitos detentos saem e isso causa aumento em alguns delitos como arrombamentos a caixas eletrônicos e furtos de veículos.
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Em Balneário Camboriú há relato que o ano começou violento.
Houve um homicídio na área central. Onde você tem população que chega a um milhão nessa época fica difícil de identificar, porque há pessoas que vêm para cometer delitos.
Também há relatos por mais efetivo nas praias. Como melhorar?
Não temos como. Estamos trabalhando no vermelho. Recebemos policiais do interior, do Oeste, que vieram para o litoral trabalhar e estão cedidos. O problema é que estamos com o mesmo efetivo de 1980 (11.250). Ficamos períodos muito grandes sem contratação. A minha sugestão é fazer novos concursos para contratar seis mil policiais nos próximos quatro anos, sendo 1,5 mil por ano, realizando a formação deles também no interior.
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